sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

What if...

Queria que fosse tudo como eu sonhava quando era miúdo. A pegar nos legos a monta-los até fazer uma casinha e imaginava "quando for grande quero casar, ter filhos e viver numa casinha como esta". Inocente e ingénuo, é tudo o que posso chamar aquele miudo à muito perdido atrás de portas fechadas, bem lá atrás no cantinho das memórias.

As pessoas não sou como imaginava. São maliciosas e não se apercebem do mal que fazem pelas palavras que proferem. Tudo o que ouço a respeito dos outros só consigo imaginar o que se diz quanto a mim. Tenho pena. Não gosto de falar mal das pessoas, apesar de (como toda a gente) lá critico uma outra acção de algumas pessoas, mas coisa que nunca pensei foi ver tantas pessoas a compartilhar a caracteristica tão uniforme.

Ainda sonho, sem legos e casinhas, mas ainda sonho com o meu pequeno e possivel lar, com mulher (filhos ja se começa a por em duvida) mas tudo o que quero é uma mulher que partilhe uma vida comigo, uma mulher que passe comigo todos os momentos. Alguem que possa chegar aos 60 anos e sorrir-lhe e dizer "foi a melhor vida que alguma vez poderia ter".

Mas como é possivel se nao encontrar ninguem como eu? Das relaçoes que tive o que resultou foi tristeza e arrependimento. Apenas uma pessoa me fez sentir completo e a relaçao encontrou um beco sem saida.
E o sentimento de dar mais do que receber nao ajuda. Eu dou dou e dou. E quando dou por mim ja nao sou eu a dar mas sim a pedirem. E eu que recebo em troca? Um par de respostas mal dadas.

Tal como tenho vindo a dizer há muito e como todos os deprimidos e emo's e etc. dizem "quero desaparecer".
Mas desaparecer nao e da frente de ninguem, e da Terra mesmo. Quero apanhar um avião direito para o despiste. Quero apanhar um comboio para o fundo do mar. Quero apanhar um táxi bomba.

Quero que me aconteça algo que faça ter vontade de viver, ou então que a vida desista de mim. Estou farto de não ter sentido em viver.

Adeus

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